Y Intercept Hong Kong reduz drasticamente sua posição
A gestora Y Intercept Hong Kong Ltd reduziu significativamente sua participação na The Walt Disney Company durante o primeiro trimestre de 2025. De acordo com seu mais recente relatório à SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA), a empresa vendeu 18.455 ações da gigante do entretenimento, mantendo apenas 5.842 papéis. Com isso, o valor total de sua participação caiu para aproximadamente US$ 577 mil no encerramento do trimestre, representando uma redução de 76%.
Outros fundos também ajustam suas posições
Diversos outros investidores institucionais realizaram mudanças em suas carteiras com relação à Disney. A Mpwm Advisory Solutions LLC adquiriu ações da empresa no quarto trimestre anterior, investindo cerca de US$ 27 mil. Já a Kessler Investment Group LLC aumentou em 274% sua posição no primeiro trimestre, passando a deter 273 ações após a aquisição de 200 novos papéis.
Outros aportes vieram da Pilgrim Partners Asia Pte Ltd (US$ 32 mil), da Copia Wealth Management (US$ 36 mil) e da Vermillion Wealth Management Inc., que investiu cerca de US$ 39 mil na companhia. No total, 65,71% das ações da Disney estão nas mãos de fundos hedge e outros investidores institucionais.
Venda de ações por executivo da Disney
No campo das transações internas, o vice-presidente executivo Brent Woodford vendeu 1.000 ações da Disney em 13 de maio. As ações foram negociadas por US$ 110,84 cada, totalizando US$ 110.840. Após a venda, Woodford passou a deter 46.831 ações da empresa, equivalentes a aproximadamente US$ 5,19 milhões. A transação resultou em uma redução de 2,09% em sua posição acionária. A negociação foi registrada oficialmente junto à SEC. Atualmente, os executivos da empresa detêm cerca de 0,16% das ações.
Ações da Disney caem 0,4% no início de julho
As ações da The Walt Disney Company abriram o pregão da segunda-feira, 1º de julho, cotadas a US$ 121,44, registrando uma leve queda de 0,4%. O papel possui um valor mínimo de 12 meses de US$ 80,10 e um pico de US$ 124,69. A companhia apresenta uma relação dívida/patrimônio de 0,34, além de índices de liquidez corrente e imediata de 0,67 e 0,61, respectivamente.
O valor de mercado da Disney é estimado em US$ 218,32 bilhões, com um índice P/L (preço/lucro) de 24,83 e uma relação preço-crescimento de lucros (PEG) de 1,78. O beta da ação está em 1,56, refletindo uma volatilidade acima da média do mercado.
Resultados financeiros superam expectativas
No último relatório de resultados, divulgado em 7 de maio, a Disney reportou um lucro por ação (EPS) de US$ 1,45, superando a estimativa dos analistas que era de US$ 1,21. A receita trimestral da companhia alcançou US$ 23,62 bilhões, também acima dos US$ 23,15 bilhões previstos. A margem líquida ficou em 9,47%, enquanto o retorno sobre o patrimônio líquido atingiu 9,99%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve crescimento de 7% na receita. A expectativa dos analistas é de que a Disney feche o ano fiscal com EPS de 5,47.
Movimentações de outros investidores de peso
Outros investidores relevantes também realizaram ajustes em suas posições na empresa. A Brighton Jones LLC aumentou sua participação em 7,7% no quarto trimestre, passando a deter 26.767 ações no valor total de US$ 2,98 milhões. Já a Modern Wealth Management elevou sua posição em 23,1%, alcançando 15.498 ações avaliadas em cerca de US$ 1,69 milhão.
A TD Asset Management Inc. detinha mais de 1 milhão de ações no final do quarto trimestre, somando US$ 114,5 milhões em valor de mercado, após adquirir quase 45 mil papéis adicionais. A Florida Financial Advisors também aumentou sua exposição em 46,6%, chegando a 3.317 ações, enquanto a Murphy & Mullick Capital Management ingressou na base de acionistas com um novo investimento de US$ 574 mil.
Recomendações dos analistas
Recentemente, diversas instituições financeiras atualizaram suas recomendações para as ações da Disney. A Needham & Company reiterou a classificação de “compra” e estabeleceu um preço-alvo de US$ 125. Já o Jefferies Financial Group elevou sua recomendação de “manter” para “comprar”, reforçando a confiança na performance futura da companhia.
Essas movimentações refletem tanto o otimismo de parte dos investidores quanto a cautela de outros frente ao atual momento da Disney, que segue em processo de reestruturação estratégica e busca ampliar sua presença em novas áreas de entretenimento e streaming.